12 de junho de 2009

Domingos Camarinha


Guitarrista privativo de Amália Rodrigues durante doze anos, Domingos Camarinha é considerado ainda hoje um dos maiores estilistas da guitarra portuguesa. Nascido em Lisboa, no popular bairro da Graça, em 1915, desde miúdo que se sentiu atraído pelo instrumento, começando a tocar na guitarra do pai, marceneiro de profissão. Com sete anos tocava já o fado corrido e aos dez anos ganhara um cavaquinho oferecido por amigo do pai; com onze iniciou carreira profissional como aprendiz de barbeiro (promovido a cabeleireiro de senhoras no final da adolescência), e passou por outros empregos - de empregado de balcão a proprietário de uma loja de molduras - enquanto ia aperfeiçoando a sua técnica e tornando-se conhecido no meio, actuando como acompanhante à noite.Eventualmente, a sua reputação acabaria por permitir a Domingos Camarinha assumir-se como guitarrista a tempo inteiro, primeiro como exclusivo do Café Luso, durante 17 anos, depois como guitarrista privativo de Amália entre 1954 e 1966. Posteriormente, começou a escolher atentamente os locais onde actuava e, durante quatro anos, foi guitarrista privativo de Fernando Farinha. Continuou a tocar até 1982, altura em que se retirou do meio artístico. Foi também uma figura ilústre da nossa terra enquanto viveu entre nós !

2 comentários:

Anónimo disse...

Olà Zé,

Cumprimentos de novo blogspot, muito profissional.

Até já e bom fim semana,

Geraldo

Anónimo disse...

Olá, Sr. Zé Rosário



Me chamo Ana Carolina, sou brasileira e moro no Rio de Janeiro. Foi com especial carinho que passo a acompanhar o seu blog sobre a Dreia, terra natal do meu amado avô paterno, Sr. Antonio Gonçalves Antunes, que sempre procurou realizar bem-feitorias pela sua terra e sua gente
Desde pequena, muito escutei sobre a Dreia e sobre o amor que o meu avô tinha por todos dali. Fico muito emocionada de ver fotos da mesma, apesar de ainda não conhecer pessoalmente. Mas, torço para em breve estar por lá.
Desejo um Feliz 2010 a todos da Dreia e registro mais uma vez que o amor do meu avô pela Dreia já mora também no meu coração.

Abraço,
Ana Carolina Marins Gonçalves

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